Dos 130 novos agentes de Cuiabá 30% já sofrem agressões

Dos 170 novos agentes de trânsito da capital, que tomaram posse, 130 estão nas ruas há 45 dias e já sofreram agressões. A situação dos agentes de trânsito ou ‘amarelinhos’, como são popularmente conhecidos, vem gerando polêmica no munícipio de Cuiabá. A lei nº 3332, que regulamenta a gratificação de produtividade atribuída aos agentes, é o principal motivo de descontentamento dos cidadãos, que acreditam em uma ‘indústria da multa’.
 A lei é de 1992, e foi sancionada pelo ex-prefeito de Cuiabá José Meirelles. Nela consta uma compensação financeira relacionada à produção destes agentes. Alguns interpretam isto como um estímulo à aplicação de multas aos motoristas. Mas, o presidente do sindicato da categoria, Alexandre Arruda, diz que “a produção, citada na lei se refere à pontualidade, organização do trânsito e outras”, contou. Mas, segundo o secretário municipal de Transportes Urbanos (SMTU) “existem vários itens, e um deles é aplicação correta da multa”, revelou. Ele ainda acrescentou que “a aplicação de multas só é realizada em última instância. E a principal função dos agentes é garantir o bom andamento do trânsito, coordenar e orientar os motoristas”.
  
Diante dessa lei e do número crescente de aplicações de multas os ‘amarelinhos’ andam sofrendo agressões. Nesses 45 dias já foram registrados 17 boletins de ocorrência, sendo um deles como tentativa de homicídio. Igor Leite foi agredido no dia 28 de junho no jardim Leblon. “Eu cheguei e orientei o motorista, dizendo que ele estava na contra-mão e sem cinto de segurança, quando virei de costas ele me acertou com uma marreta e acabei desmaiando”, contou o agente que foi agredido.
  
Os servidores que hoje trabalham nas ruas da cidade foram aprovados em concurso e empossados no mês de abril, com o recebimento de um salário base de R$ 850 reais, por 40 horas de trabalho semanal. Anteriormente, a função era exercida excepcionalmente por Agentes de Regulação e Fiscalização, cedidos pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, que chegavam a receber salários de R$ 4 mil reais.
 A categoria solicitou ainda um pouco mais de segurança e um contrato entre a SMTU e o batalhão deve ser firmado nos próximos dias. 

1 comentários:

Anônimo disse...

SÓ ACONTECE ISSO POR CAUSA DA PORRA DO PORTE DE ARMA QUE OS AGENTES NÃO TRABALHAM ARMADOS, DUVIDO UM INFRATOR IR AGREDIR UM POLICIAL DO TRÂNSITO, PORQUE ELE SABE SE FOR ELE FICA COM OS PEITOS CHEIO DE BALA.NÃO QUE OS AGENTES VÃO SAIR ATIRANDO EM POSSIVEIS AGRESSORES MAIS UMA ARMA NA CINTURA COIBE ESSE TIPO DE AÇÃO. VAMOS APROVAR O PORTE DE ARMA MEUS QUERIDOS POLITICOS.

Postar um comentário