Para reduzir o
numero de queixas de agressões físicas e verbais contra os agentes de trânsito
de Cuiabá, os ‘amarelinhos’, uma comissão formada pelos profissionais estuda um
projeto para "armar" os agentes. As armas seriam as de choque,
chamadas Taser. Os 50 Boletins de Ocorrência de agressão registrados este ano
seria uns dos motivos para a implantação do sistema de segurança.
O projeto deve causar polêmica, mas o sindicato diz que
visa garantir a segurança dos servidores
que estão nas ruas, expostos aos mais diversos riscos. “Já registramos diversos
casos de agressão contra os agentes, teve um caso onde um agente abordou um motorista
que estava andando na contramão e, revoltado por ter sido chamado a
atenção, retornou momentos depois em
posse de uma marreta e atingiu a cabeça do fiscal. Ele ficou hospitalizado e,
por sorte, não houve dano sério”, explicou Sandoval Vieira Junior, presidente
do sindicato dos Agentes de Trânsito.
As armas de choque
são consideradas de pouco risco, uma vez que é utilizada uma descarga elétrica
de baixa tensão para imobilizar momentaneamente uma pessoa. “Nossa intenção não
é ser agressivo e muito menos estimular esse sentimento na população, no
entanto precisamos de algo que, pelo menos , nos mantenha seguros diante de
situações de revolta popular; qualquer fiscal que precise estabelecer e cobrar
regras, principalmente no trânsito, está exposto a riscos, muitas vezes as
pessoas não entendem a necessidade de estabelecer a ordem”, diz Sandoval.
O estudo sobre a
implantação do armamento ainda não foi concluído e discutido entre a categoria,
segundo Sandoval somente após o ‘parecer’ dos profissionais sobre a viabilidade
do projeto é que ele será apresentado ao secretário Antenor Figueiredo,
responsável pela Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) de Cuiabá.
Na cidade vizinha,
Várzea Grande, a Guarda Municipal já possui o armamento, mas até o momento não
foi colocado nas ruas, segundo a sub-comandante do órgão, Sirlei Tiasecki, os
agentes já foram capacitados há mais de um ano, mas como ainda está em fase de
legalização, a arma não está sendo utilizada pelas equipes.Fonte: Jcorreios 17/06
2 comentários:
Pq nao pedem "risco de morte" incorporado ao salário ao invés de se armarem? O salário de vcs ainda é baixo comparado com outras capitais e até mesmo Rondonópolis... juntem informações sobre leis e projetos de outras cidades e baseado nos 50 boletins de ocorrência; aprovem essa medida e acrescentem 30% na remuneração! Se tiverem armamento, perderão a barganha de acréscimo no salário!
Lei 5691/05 | Lei nº 5691 de 25 de agosto de 2005 de São Leopoldo
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DISPÕE SOBRE O ADICIONAL DE RISCO DE VIDA PARA O AGENTE DE TRÂNSITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
ARY JOSÉ VANAZZI, Prefeito Municipal de São Leopoldo, Faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte, LEI
Art. 1º - O Agente de Trânsito, no efetivo exercício de suas funções, receberá "Adicional de Risco de Vida".
§ 1º - O adicional de risco de vida corresponderá a 15% (quinze por cento) dos vencimentos básicos e será pago até janeiro de 2006.
§ 2º - A partir de fevereiro de 2006 o adicional de risco de vida do Agente de Trânsito corresponderá a 30% (trinta por cento) do seu vencimento básico.
Art. 2º - Será considerado para efeitos de pagamento da gratificação natalina e adicional de férias previstos, respectivamente, nos artigos 81 e 147, da Lei Municipal nº 3.729, de 31 de dezembro de 1991, a média anual do adicional previsto nesta Lei.
Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário Prefeitura Municipal de São Leopoldo, 25 de agosto de 2005.
ARY JOSÉ VANAZZI
Prefeito Municipal
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