Em
2001, morreram 3.100 motociclistas, segundo o ultimo levantamento do Ministério
da Saúde. Em 2011 foram mais de 11 mil. Só nas estradas, o aumento no numero de
mortes de motoqueiros foi de 10%, nos últimos três anos.
O
consultor de trânsito destaca alguns erros mais comuns dos motociclistas, como
trafegar muito próximo a caminhões. “Atrás do caminhão tem uma turbulência
muito grande. A turbulência tende a jogar o motociclista para fora da pista. Com farol apagado, a visibilidade
dele fica mais difícil, o automóvel que está em sentido contrário tende a não
perceber o motociclista. Independente de
ser moto ou carro é proibido trafegar no acostamento”, diz Josias
Baptista, consultor de trânsito.
O
ponto cego dos retrovisores dos carros
aumenta o risco. O motorista olha o
espelho do lado direito o central e depois o esquerdo. Parece não haver
nenhum veiculo por perto. A motocicleta surge de repente, ultrapassando o
carro. A falta de visibilidade pode acabar em acidente.
Como
a motocicleta é menor, fica mais difícil de ser percebida. O consultor de
trânsito diz que o espelho central deve mostrar a rodovia atrás do carro e os
laterais nunca podem refletir a lataria do carro. Os dois retrovisores devem
ficar bem abertos. “Quando acontece um acidente envolvendo um motociclista em
uma BR, geralmente é fatal. Um veículo é sempre responsável pela segurança do menor. No caso de acidente,
esta lei vai valer”, explica Aristides Junior, inspetor da Polícia Rodoviária
Federal. Fonte: Jornal Hoje 03/06
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