Embora os homens sejam maioria nos acidentes fatais com motocicleta na região Sudeste (90%), a quantidade de mulheres que perdem a vida nesse tipo de acidente vem aumentando cada vez mais. O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revela que, de 1996 a 2010, a quantidade de vítimas fatais do sexo feminino em acidentes com motocicletas subiu de 10 para 313 pessoas, aumentando 31 vezes no Sudeste. São Paulo, com 139 óbitos, e Minas Gerais, com 81, foram os Estados com maior registro de mortes de mulheres por causa de acidentes em motocicletas em 2010.
No Brasil, do total de pessoas que perderam a vida em acidentes com motocicleta, 90% são do sexo masculino. Porém, o número nacional de vítimas fatais do sexo feminino em acidentes com motocicletas cresceu 16 vezes de 1996 a 2010, enquanto o número de homens que morreram nesses acidentes aumentou 13 vezes no mesmo período.
Um dos fatores preponderantes é o aumento da frota de motocicletas, meio de transporte utilizado por 10,2 mil dos 41 mil brasileiros que perderam a vida no trânsito em 2010. "Especialmente em cidades com menos de cem mil habitantes, tem aumentado o número de motociclistas, inclusive do sexo feminino, tornando as mulheres mais vulneráveis aos acidentes de trânsito", observa o ministro da Saúde Alexandre Padilha, lembrando que aumentou também a quantidade de pessoas - homens e mulheres - que usam a motocicleta para trabalhar.
"Temos mais um motivo para defender uma conduta cada vez mais cuidadosa no trânsito e que a fiscalização seja rigorosa para salvarmos mais vidas", enfatiza Padilha, lembrando que cerca de 80% das vítimas fatais têm entre 15 e 39 anos.
Outro agravante é apontado pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2010. Os dados mostram que o percentual de homens que afirmaram ter dirigido após o consumo abusivo de álcool ainda é superior ao das mulheres - 3% contra 0,2% -, porém o consumo abusivo de bebidas alcoólicas por mulheres vem apresentando tendência de crescimento. "Embora o homem esteja mais vulnerável a este tipo de acidente porque costuma ser mais agressivo ao dirigir, as mulheres também devem ficar atentas para não associar álcool e direção", considera a coordenadora de vigilância e prevenção de violências e acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva.
Além da associação entre direção e bebida alcoólica, a coordenadora lembra que o excesso de velocidade e direção imprudente também são fatores de risco. "Acidentes tornam-se ainda mais graves quando os motociclistas não utilizam equipamentos de proteção, como capacetes, casaco com proteção, calçados apropriados (botas, sapato fechado) e ainda desrespeitam a sinalização e fazem ziguezague entre os carros", adverte.
No Brasil, do total de pessoas que perderam a vida em acidentes com motocicleta, 90% são do sexo masculino. Porém, o número nacional de vítimas fatais do sexo feminino em acidentes com motocicletas cresceu 16 vezes de 1996 a 2010, enquanto o número de homens que morreram nesses acidentes aumentou 13 vezes no mesmo período.
Um dos fatores preponderantes é o aumento da frota de motocicletas, meio de transporte utilizado por 10,2 mil dos 41 mil brasileiros que perderam a vida no trânsito em 2010. "Especialmente em cidades com menos de cem mil habitantes, tem aumentado o número de motociclistas, inclusive do sexo feminino, tornando as mulheres mais vulneráveis aos acidentes de trânsito", observa o ministro da Saúde Alexandre Padilha, lembrando que aumentou também a quantidade de pessoas - homens e mulheres - que usam a motocicleta para trabalhar.
"Temos mais um motivo para defender uma conduta cada vez mais cuidadosa no trânsito e que a fiscalização seja rigorosa para salvarmos mais vidas", enfatiza Padilha, lembrando que cerca de 80% das vítimas fatais têm entre 15 e 39 anos.
Outro agravante é apontado pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2010. Os dados mostram que o percentual de homens que afirmaram ter dirigido após o consumo abusivo de álcool ainda é superior ao das mulheres - 3% contra 0,2% -, porém o consumo abusivo de bebidas alcoólicas por mulheres vem apresentando tendência de crescimento. "Embora o homem esteja mais vulnerável a este tipo de acidente porque costuma ser mais agressivo ao dirigir, as mulheres também devem ficar atentas para não associar álcool e direção", considera a coordenadora de vigilância e prevenção de violências e acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva.
Além da associação entre direção e bebida alcoólica, a coordenadora lembra que o excesso de velocidade e direção imprudente também são fatores de risco. "Acidentes tornam-se ainda mais graves quando os motociclistas não utilizam equipamentos de proteção, como capacetes, casaco com proteção, calçados apropriados (botas, sapato fechado) e ainda desrespeitam a sinalização e fazem ziguezague entre os carros", adverte.
Fonte: terra.com
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