Em menos de 30 minutos andando pelas ruas dos bairros Gonzaga e Boqueirão, em Santos-SP, A Tribuna flagrou quase dez irregularidades cometidas por motoristas, como parar em fila dupla e ignorar a placa de Pare no cruzamento. Outras, como estacionar nas esquinas, em cima da faixa de pedestres e de forma irregular (ocupando duas vagas) nas áreas de estacionamento regulamentado foram ainda mais comuns.
Por conta da distraçãodos condutores, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos precisa constantemente reforçar a sinalização em alguns pontos. Muitas vezes, somente as placas e a pintura de solo não resolvem. Por esse motivo, seis rotatórias e sete conjuntos semafó-ricos foram instalados em cruzamentos no ano passado. Neste ano, mais um local ganhou semáforo. Cada equipamento custa R$ 9 mil, enquanto uma rotatória não sai por menos de R$ 12 mil.
Em conta rápida, do ano passado até agora foram gastos R$ 144 mil (fora manutenção e energia elétrica) com sinalização que seria dispensável, caso o motorista respeitasse as leis de trânsito.
Segundo o presidente da CET, Rogério Crantschaninov, todos os locais já contavam com placas, pintura no chão, estreitamento de via e até painéis. Mesmo assim, o índice de acidentes continuava alto.
“O motorista brasileiro, no que diz respeito à sinalização de transito, é muito displicente. Nos Estados Unidos e na Europa, se você não para onde tem a placa, a multa é altíssima”, afirma Crantschaninov.
O presidente da CET ressalta que, pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), avançar na placa de Pare é equivalente a passar no sinal vermelho. “É o mesmo artigo, a multa é igual. Mas o motorista já tem aquele vício de chegar no cruzamento e não parar o veículo. Coloca a segunda marcha para aproveitar o embalo e atravessar. É assim que o acidente acontece”. Para a implantação de semáforos ou rotatórias, são avaliados o histórico e a gravidade de acidentes no local. Também é feita uma contagem, para verificar o número de veículos que trafegam no trecho. Com essas informações é possível definir o melhor tipo de intervenção.
“Se o fluxo não é tão grande e equivale em todos os sentidos, a opção é por rotatória. Agora, se existe uma tendência maior em uma das vias do cruzamento, o semáforo é mais indicado”, explica Crantschaninov.
Nos locais onde as rotatórias foram implantadas, a redução de acidentes chegou a 70%, de acordo com a CET.
Em conta rápida, do ano passado até agora foram gastos R$ 144 mil (fora manutenção e energia elétrica) com sinalização que seria dispensável, caso o motorista respeitasse as leis de trânsito.
Segundo o presidente da CET, Rogério Crantschaninov, todos os locais já contavam com placas, pintura no chão, estreitamento de via e até painéis. Mesmo assim, o índice de acidentes continuava alto.
“O motorista brasileiro, no que diz respeito à sinalização de transito, é muito displicente. Nos Estados Unidos e na Europa, se você não para onde tem a placa, a multa é altíssima”, afirma Crantschaninov.
O presidente da CET ressalta que, pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), avançar na placa de Pare é equivalente a passar no sinal vermelho. “É o mesmo artigo, a multa é igual. Mas o motorista já tem aquele vício de chegar no cruzamento e não parar o veículo. Coloca a segunda marcha para aproveitar o embalo e atravessar. É assim que o acidente acontece”. Para a implantação de semáforos ou rotatórias, são avaliados o histórico e a gravidade de acidentes no local. Também é feita uma contagem, para verificar o número de veículos que trafegam no trecho. Com essas informações é possível definir o melhor tipo de intervenção.
“Se o fluxo não é tão grande e equivale em todos os sentidos, a opção é por rotatória. Agora, se existe uma tendência maior em uma das vias do cruzamento, o semáforo é mais indicado”, explica Crantschaninov.
Nos locais onde as rotatórias foram implantadas, a redução de acidentes chegou a 70%, de acordo com a CET.
Rigor
Para o arquiteto Augusto Muniz Campos, especialista em Gestão de Cidades, uma melhor formação do condutor é a receita para diminuir o desrespeito no trânsito. “A gente tira carteira de motorista com muita facilidade. Deveria ter um curso obrigatório mais exigente e, na renovação, redobrar essa responsabilidade. A maior parte das pessoas não conhece as leis”.
O especialista acha que campanhas educativas são importantes, mas é preciso aumentar a fiscalização e endurecer na aplicação da lei. “Só assim as pessoas voltam a ter respeito”.
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=134125&idDepartamento=5&idCategoria=0
Para o arquiteto Augusto Muniz Campos, especialista em Gestão de Cidades, uma melhor formação do condutor é a receita para diminuir o desrespeito no trânsito. “A gente tira carteira de motorista com muita facilidade. Deveria ter um curso obrigatório mais exigente e, na renovação, redobrar essa responsabilidade. A maior parte das pessoas não conhece as leis”.
O especialista acha que campanhas educativas são importantes, mas é preciso aumentar a fiscalização e endurecer na aplicação da lei. “Só assim as pessoas voltam a ter respeito”.
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=134125&idDepartamento=5&idCategoria=0
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