Uma operação da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), que retira das ruas da capital carros que realizam transporte alternativo, causou uma grande confusão com um perueiro no bairro de São Brás. Rui Marques da Cruz, de 63 anos, motorista de uma kombi, resolveu deitar debaixo do seu veículo para impedir que o mesmo fosse guinchado. Ele ainda colocou sua cabeça próximo da roda dianteira do carro.
“Qualquer movimento vão me matar. Mas não vou sair daqui enquanto a CTBel não for embora. Esse é meu único ganha-pão e não tenho como trabalhar em outra coisa. Como vou sustentar minha família?”, indagou o perueiro. Rui ainda alegou que não estava com nenhum passageiro no momento da abordagem. De acordo com ele, seu veículo estava totalmente quitado e com o documento em dia.
O calor ao qual o perueiro estava se submetendo e as condições em que ele se encontrava, penalizavam a todos que estavam no entorno. “Estou dando essa água para que ele fique aí embaixo. É daqui que ele tira o sustento. A CTBel diz que é ilegal, mas não faz nada para nos ajudar. Se guincharem a kombi, ele vai ter que pagar uma fortuna”, comentou a também perueira Socorro Gomes. O valor para retirada do veículo é em média de R$ 2 mil e apenas com autorização judicial.
Testemunhas da confusão contaram também que ao se negar a sair de dentro da kombi, Rui foi agredido pelo servidor da CTBel que estava comandando a operação. O agente de trânsito Luiz Freitas não quis conversar com a imprensa, nem para se defender das acusações.
Após meia hora debaixo do carro, o agente conseguiu convencer Rui a sair. “Ele disse que vai me levar para a CTBel para conversarmos. E que a minha Kombi não vai ser guinchada”, contou o perueiro. Assim que o carro da Companhia deixou o local com Rui, a Kombi foi guinchada e encaminhada para o pátio de retenção. (Diário do Pará)
O calor ao qual o perueiro estava se submetendo e as condições em que ele se encontrava, penalizavam a todos que estavam no entorno. “Estou dando essa água para que ele fique aí embaixo. É daqui que ele tira o sustento. A CTBel diz que é ilegal, mas não faz nada para nos ajudar. Se guincharem a kombi, ele vai ter que pagar uma fortuna”, comentou a também perueira Socorro Gomes. O valor para retirada do veículo é em média de R$ 2 mil e apenas com autorização judicial.
Testemunhas da confusão contaram também que ao se negar a sair de dentro da kombi, Rui foi agredido pelo servidor da CTBel que estava comandando a operação. O agente de trânsito Luiz Freitas não quis conversar com a imprensa, nem para se defender das acusações.
Após meia hora debaixo do carro, o agente conseguiu convencer Rui a sair. “Ele disse que vai me levar para a CTBel para conversarmos. E que a minha Kombi não vai ser guinchada”, contou o perueiro. Assim que o carro da Companhia deixou o local com Rui, a Kombi foi guinchada e encaminhada para o pátio de retenção. (Diário do Pará)
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