Ainda
hoje, a prefeitura de Cuiabá deve protocolar uma ação na Justiça pedindo que a
greve dos agentes de trânsito, os chamados “amarelinhos”, seja considera
ilegal. O procurador-geral do município, Rogério Gallo, informou no final da
tarde de ontem que o argumento usado será o de que a prefeitura se mantinha
aberta às negociações quando a categoria decidiu pela greve.
O prefeito
Mauro Mendes preserva a decisão de não reabrir o diálogo com os “amarelinhos”
enquanto esses não voltarem ao trabalho. O recado que Mendes vem mandando desde
quarta-feira, 17, quando aconteceu a primeira paralisação de alerta, foi de que
não aceita negociar sob pressão.
Para esta
manhã, a partir da 9 horas, os agentes programaram uma manifestação na Praça
Alencastro, na frente da prefeitura, na expectativa de serem recebidos ou de
pelo agendar uma reunião com o prefeito, segundo o agente Sandoval Vieira Silva
Junior, representante do Comando de Greve.
Conforme
Silva Júnior, o salário-base atual do agente é de R$ 900, acrescido de 20% de
insalubridade. O que querem, diz, é a regulamentação do plano de cargos,
carreira e salários por meio de projeto de leito, como estava previsto.
Essa
regulamentação, observa Silva Júnior, inclui a definição do modelo de
gratificação e aplicação de reajustes. A proposta da prefeitura, recusada pela
categoria, prevê o congelamento da gratificação no limite de R$ 2 mil.
O trânsito
das ruas e avenidas de Cuiabá, caótico em função das obras de mobilidade para a
Copa de 2014, está sendo fiscalizado por apenas 30% dos agentes, ou pouco mais
de 50, que representam o percentual exigido por lei em caso de interrupção de
serviços públicos.
Fonte: http://www.jcorreio.com.br
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