Além do salário, os agentes receberão
por maior produtividade durante as horas trabalhadas. Cada atividade tem uma
pontuação, que pode chegar até dois mil pontos. Ou seja, se o agente alcançar o
teto da pontuação, receberá esse valor em dinheiro a ser somado ao salário
mensal, que hoje é de R$ 901.
As atividades vão desde atuação para
educação no trânsito em escolas, palestras e campanhas, até a interceptação de
veículos roubados ou com busca e apreensão, passando pela função própria do
agente, que é garantir a fluidez e o cumprimento das regras de trânsito. Não há
qualquer vinculação com o número de multas aplicadas.
Segundo o Sindicato dos Agentes de
Transito e Transporte de Cuiabá, o projeto de Lei está de acordo com tudo o que
foi discutido na comissão formada por agentes e representantes da administração
municipal.
“Estivemos negociando com a prefeitura
e o projeto de lei foi elaborado com sugestões nossas”, explica o presidente do
sindicato, Alexandre Arruda.
O secretário de Trânsito e Transportes
Urbanos, Antenor Figueiredo, confirma que o sindicato estava em negociação com
a prefeitura, dando sugestões e realizando ajustes para que o projeto ficasse
de acordo com as necessidades e possibilidades das duas partes.
Para receber a gratificação de
produtividade, o agente terá que cumprir integralmente a jornada de trabalho,
sendo que a avaliação será feita de forma individual.
No entanto, receberão a gratificação
apenas os agentes que alcançarem a produtividade mínima de 500 pontos, por mês.
Pela lei, pontos poderão ser abatidos caso o agente deixe de cumprir deveres,
como se apresentar ao serviço sem uniforme, adotar postura inadequada no
desempenho do serviço, ou faltar ao trabalho sem justificativa. (Carol
Sanford/Secom-PMC) Fonte: Diário de Cuiabá 18/04
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