
Conhecidos
popularmente como “amarelinhos”, eles reivindicam mais segurança para a
categoria, que vem sofrendo agressões físicas e verbais constantes da
população. Em 45 dias de trabalho, já foram registrados 17 Boletins de
Ocorrência junto à Polícia Militar.
O
caso mais grave aconteceu no último dia 26 de julho, quando um agente foi
atingido na cabeça por uma marretada desferida por um motorista que foi
advertido por estar na contramão e sem cinto de segurança. "Fomos ‘jogados’ na
rua sem que a população fosse conscientizada de nosso papel. Cobramos da
Prefeitura uma campanha educativa sobre isso, mas nada foi feito”, explicou o
presidente do sindicato, Alexandre Arruda.
A
entidade repassará a Lúdio Cabral a proposta de alteração da lei n.º 257/2011,
que criou o cargo de agente de trânsito. Eles pedem a revisão do plano de
carreira, melhoria salarial e a regulamentação do adicional sobre os salários,
previsto em lei. Segundo o sindicato, o salário de um agente de trânsito em
Cuiabá, de R$ 850, é o mais baixo do país e a carga horária, de 40 horas
semanais, é a mais alta. Em Rondonópolis, por exemplo, o salário chega a R$ 3.5
mil e em Campo Grande (MS), a R$ 5 mil.
Nesta
segunda, os agentes de trânsito realizaram um dia de paralisação em protesto e
têm indicativo de greve para a próxima semana. Na próxima quarta-feira (15),
eles vão discutir o tema em uma audiência pública na Câmara Municipal.
Lúdio
Cabral explicou que entre as ações de seu programa de governo está a criação da
Empresa Pública de Trânsito e Circulação, que administrará o trânsito em
Cuiabá. Ele avaliou que o município precisa investir em comunicação e em
educação para estabelecer uma relação positiva entre os usuários de transporte
coletivo, motoristas e agentes de trânsito. “Essa violência é um sintoma de
adoecimento de quem está no trânsito. As pessoas não são violentas por si, é
consequência de como está o trânsito hoje. É preciso uma política de
comunicação e educação, além da melhoria na qualidade do serviço”. fonte: site "o documento".
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